Autor: Içami Tiba
O saber é essencial, portanto não se negocia. O filho tem de estudar e ponto. Como vai estudar? Aí cabe a possibilidade de conversar e negociar horários, etc.
A escola é essencial para vida.
Não pode estar sujeita a caprichos infantis.
Em ambientes que o estudo tem valor, a cultura é privilegiada, os pais valorizam o aprendizado, compram livros revistas interessantes e leem jornal, é raro a criança/adolescente não querer estudar...
O melhor estímulo para aprender é a curiosidade. Pode-se estimular a curiosidade do filho perguntando a ele como funciona um brinquedo, as regras de um jogo de que ele gosta. A criança/adolescente gosta de demonstrar conhecimentos, bem como de exibir suas habilidades manuais.
(...)
Se a mãe e o pai querem que os filhos saiam bem na escola, é essencial que estimulem a criança e o adolescente a tirar proveito do estudo na lição de casa.
Uma dica importante é não estimular a decoreba, a indigestão do aprendizado, em que o aluno apenas repete a matéria sem refletir sobre seu conteúdo. Com isso, ele não sabe usar a informação em outros contextos, pois não absorveu como conhecimento.
Em vez de estabelecer horários para criança/adolescente estudar ou de controlar seu estudo, insisto em que os pais devem pedir a ela/ele que lhes dê uma aula sobre o
que estudou com as próprias palavras. Se tiver aprendido mesmo, ela /ele saberá transmitir seus conhecimentos.
Em geral, as escolas dão tarefas de casa que a criança/ adolescente pode fazer sozinha/o.
Quem sabe fazer aprendeu fazendo.
Se o filho sabe estudar, aprendeu estudando.
Ninguém pode estudar por ele.
(...)
Nas tarefas escolares,
ajudar não significa fazer pelo filho.
Quem tem de fazer é a própria/criança/adolescente.
Ela/ele tem dificuldade de pintar? Não importa. A pintura ficou feia? Deixe seu filho levar um trabalho ruim para escola. É desse ponto que começa a melhora, pois a prática também ensina. A melhora é um excelente estimulo para progredir. E o que ele fez serve de base para dar o passo seguinte.
Texto adaptado: livro “QUEM AMA EDUCA” – Editora Gente, são Paulo, 2002
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